

Ações do CIM, juntamente com a Incubadora Tecnológica de Maringá, oportunizaram a aprovação no edital RHAE – Pesquisador na Empresa Incubada (CNPQ Nº 33/2020)
O Centro de Inovação de Maringá (CIM) e Incubadora Tecnológica de Maringá/Maringatech, mais uma vez, ampliam as possibilidades de desenvolvimento de negócios inovadores e de impacto. Dessa vez, o protagonista foi o edital RHAE – Recursos Humanos em Áreas Estratégicas Pesquisador na Empresa Incubada. Ao todo, três projetos foram apoiados na participação do edital. E a empresa OnSafety foi contemplada nesta chamada.
Segundo Marcelo Farid, assessor de inovação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o resultado é prova da integração dos agentes de fomento à inovação da cidade. “Temos orgulho em divulgar mais um resultado positivo do ecossistema maringaense de inovação. A Incubadora está cada vez mais qualificada e pronta para dar suporte ao desenvolvimento de empresas tecnológicas. Esse edital é extremamente concorrido, o nível de projetos submetidos é altíssimo. Sentimos uma felicidade imensa com mais essa conquista”.
Edital
O Edital, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem como objetivo fomentar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) de micro e pequenas empresas que sejam vinculadas à incubadoras certificadas ou que estejam em processo de obtenção da certificação Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (CERNE).
O CERNE determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4). Cada nível de maturidade representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua. No Brasil, apenas 57 incubadoras possuem certificação CERNE e a Incubadora Tecnológica de Maringá é uma delas.
“A Certificação Cerne 1 vem comprovar que a Incubadora Tecnológica de Maringá/Maringatech é um ambiente com capacidade de gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem-sucedidos para o mercado. Facilitamos o acesso a editais de órgãos de fomento para nossas empresas, incluindo os específicos, como foi o caso do RHAE, e a aprovação do OnSafety nos enche de orgulho. Unimos esforços aos demais atores do ecossistema de inovação de Maringá, trazendo inovação e desenvolvimento econômico sustentável para a nossa sociedade”, afirma Vania Calsavara, gerente da Incubadora.
Os projetos aprovados no edital CNPq/MCTI/SEMPI Nº 33/2020 – RHAE terão o valor máximo de financiamento de R$ 90.000,00 (noventa mil reais). O valor se dará sob a forma de Bolsas de Fomento Tecnológico.
OnSafety
Criada em 2013, em Maringá, a startup OnSafety atua na área de Tecnologia de Informação (TI) aplicada a Segurança e Saúde do Trabalho (SST). O objetivo da plataforma é integrar tecnologias móveis e metodologias de Engenharia de Produção e Segurança do Trabalho que garantam um processo mais ágil e enxuto de avaliação e análise dos requisitos exigidos pelas Normas Regulamentadoras (NR’s) de SST, propostas pelo Ministério do Trabalho. Em suma, a startup tem como norte deixar ambientes de trabalho mais seguros com ajuda da tecnologia.
Renan Ceratto, diretor da OnSafety, conta que a startup nasceu na universidade, e foi por meio de parceiros, como a Incubadora Tecnológica de Maringá e UEM, que tiveram a oportunidade de participar de editais e programas de apoio. “Estes programas não só foram importantes para reafirmar que estamos caminhando para a direção certa, mas também nos dão impulso para chegar mais rápido. Nos últimos anos, o Centro de Inovação também passou a integrar nosso hall de parceiros, e tenho a convicção que estar junto com instituições como estas significa estar com o radar ligado para a inovação e as oportunidades de alavancar nosso negócio”.
Ações
Para atingir o bom resultado no edital RHAE, Incubadora Tecnológica e CIM realizaram uma série de ações para apoiar as empresas Incubadas. Entre elas uma live de apresentação do edital, com Marcelo Farid e Marcelo Braga, gerente executivo do CIM. Interlocução com a CNPq, atendimento a dúvidas dos empreendedores, revisão dos planos de projetos e a emissão de cartas de concordância também estão na lista de ações.
“Sempre que nos deparamos com uma oportunidade como essa, reunimos os protagonistas do cenário de inovação para entender o quanto a iniciativa pode contribuir para o desenvolvimento das startups. A nossa parceria com as Universidades abre portas gigantescas, ampliando assim a visibilidade de projetos acadêmicos que podem mudar o mundo, o mercado, a vida das pessoas”, finaliza Marcelo Braga.