04.07.25

Startups de egressos da UEM são aceleradas em programa da Evoa

Startups de egressos da UEM são aceleradas em programa da Evoa

Cinco das 13 startups aceleradas na 13ª Batch de Aceleração da Evoa, realizada entre março e junho, têm em seu quadro societário egressos da UEM. São elas: Arquitask, EletroArte, Méner, Veels e Volyo Audiobooks. Ao longo dos últimos três meses, as startups selecionadas passaram por mais de 28 horas de mentorias, 25 horas de treinamentos, 40 horas de acompanhamentos individuais e mais de 50 conexões de negócios e networking mapeadas. Juntas, as startups aceleradas alcançaram um faturamento superior a R$ 60 mil e geraram cinco novas oportunidades de empregos qualificados. 

 
Segundo a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Keila Silva, no Demoday realizado na semana passada, também foram apresentados os resultados do convênio firmado entre a UEM e a Evoa. “Temos um projeto que visa capacitar startups para que possam organizar suas estruturas, manter-se no mercado e crescer como empresas, levando inovação e tecnologia para a sociedade na forma de produtos e serviços. Essa foi a primeira capacitação de muitas que virão. Além disso, o projeto prevê mapear as startups e empresas de base tecnológica que surgem na universidade, visando criar um banco de dados que será usado em ações estratégicas do NIT com o objetivo de incentivar o empreendedorismo inovador, a parceria de pesquisadores com empresas e a transferência de tecnologia”, detalha. 
 
O head de aceleração da Evoa, Vinicius Hauser, comenta os resultados de oito anos da aceleradora. “Além das 131 startups já aceleradas, temos uma rede de networking com mais de 300 empresas, que é a comunidade Evoa, onde conseguimos também realizar um networking qualificado.”
 
Thais Rampasi, egressa da UEM, representou a Arquitask no evento 
 
Os arquitetos graduados na UEM, Denise Bueno, Gabriel Cordeiro e Patrícia Trolli, são sócios-proprietários da Arquitask, startup que diminui o tempo na gestão de projetos e tarefas, contribui para a precificação assertiva dos arquitetos e organiza prazos, equipe, tarefas, comunicação, clientes, orçamentos e projetos. Formada em 2007, Bueno conta que a graduação na UEM favoreceu muito para a sua trajetória profissional, pois durante o curso desenvolveu a capacidade de adaptação, flexibilidade e resiliência. Representou a Arquitask no evento mais uma profissional formada pela UEM: Thais Cristiane Correia Rampasi. Graduada em Secretariado Executivo, ela integra a equipe do comercial da empresa. A startup também conta com o sócio César Augusto Fornazaro em seu quadro societário. 
 
“A UEM me deu o olhar científico necessário para desenvolver produtos com fundamento, longe do achismo comum no setor”, diz Bruna Salomão
Graduada em Química pela UEM em 2013, a fundadora da startup Méner, Bruna Salomão, desenvolveu uma linha de cosméticos voltada exclusivamente para o público masculino. A proposta é descomplicar o autocuidado dos homens com produtos de alta performance, fórmulas inteligentes e comunicação alinhada ao comportamento do homem moderno. “Enxergamos que muitos ainda têm barreiras com o uso de cosméticos, seja por falta de informação, produtos genéricos ou estigmas culturais. A Méner veio para mudar isso — entregando praticidade, qualidade e estilo”, afirma. A marca atende desde iniciantes até consumidores experientes, além de barbearias e profissionais da área.
 
Salomão credita à formação acadêmica a base técnica e o senso crítico que guiaram sua trajetória. “A UEM me deu o olhar científico necessário para desenvolver produtos com fundamento, longe do achismo comum no setor”, diz. Ela participou de programas como PET (Programa de Educação Tutorial) e a Iniciação Científica, o que ampliou sua visão de mundo e fortaleceu seu currículo para ingressar no mestrado em Engenharia Química na COPPE/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), um dos mais renomados do país. “A UEM forma mentes inquietas, como a minha, e oferece estrutura para quem deseja empreender com propósito. Sem dúvida, é uma engrenagem fundamental no ecossistema de inovação do estado e um orgulho para todos que passam por ela”, destaca.
 
 
 
 
 
“O curso me ensinou muito sobre processos, estruturação e solução de problemas complexos, conhecimentos que são totalmente aplicáveis na construção de uma startup”, afirma Eduardo Ikeshoji
 
 
O engenheiro de alimentos Eduardo Kazuya Ushiama Ikeshoji, graduado em 2022 pela UEM, também está entre os egressos da Universidade que se destacaram no programa de aceleração da Evoa. Ele é um dos sócios da empresa Veels, que é uma plataforma de vídeo commerce criada para e-commerces que buscam aumentar a conversão e oferecer uma experiência de compra mais envolvente. “Permitimos que lojistas integrem vídeos curtos diretamente nas páginas dos seus produtos ou em qualquer outra página do site, ajudando o consumidor a tomar decisões com mais segurança. Esses vídeos podem mostrar detalhes das peças, tabelas de medidas personalizadas e até comentários de clientes, o que gera mais confiança na jornada de compra.” 
 
Segundo Ikeshoji, embora sua formação não seja diretamente ligada à tecnologia, a UEM foi essencial para o seu desenvolvimento. “O curso me ensinou muito sobre processos, estruturação e solução de problemas complexos, conhecimentos que são totalmente aplicáveis na construção de uma startup. Essa visão ampla e analítica me ajudou a entender melhor o funcionamento de negócios e a criar uma solução escalável e eficiente como a Veels.” 
 
Na visão de Ikeshoji, a UEM é um pilar estratégico para o desenvolvimento regional. “É da universidade que saem talentos, pesquisas aplicadas e ideias que podem ser transformadas em negócios. Quando a academia se aproxima do mercado e promove inovação, ela gera impacto direto na economia local, na geração de empregos e na criação de soluções relevantes para a sociedade. A universidade pública tem esse poder transformador. E vejo a UEM cumprindo muito bem esse papel”, finaliza. Também integram a equipe da Veels os empreendedores Guilherme Mamedio, João Felipe Moreira e Leonardo Vilarinho.
 
Evoa Aceleradora

Em oito anos impulsionando empreendedores, a Evoa acelerou 131 startups, das quais 79% continuam ativas, segundo Hauser. “Ao investir em negócios locais, a Aceleradora contribui para reter talentos, gerar empregos qualificados, impulsionar a arrecadação municipal e fomentar um ecossistema que se retroalimenta e cresce de forma sustentável.” 
 
A 13ª Batch de Aceleração da Evoa contou com o apoio dos mantenedores da Evoa (Cocamar, Cocari, Sancor Seguros, Sicoob e ACIM - Associação Comercial de Maringá), além de instituições parceiras como a Fundação Araucária, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec), o Sebrae, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Secretaria de Inovação e Inteligância Artificial (SEIA), o Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec) e a UEM. 
 
Presenças - Também estiveram presentes no evento a vice-reitora da UEM, Gisele Mendes; o diretor de Pesquisa da PPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), Marcos Luciano Bruschi; a diretora-adjunta do Centro de Tecnologia (CTC), Thelma Elita Colanzi Lopes; o diretor do Centro de Ciências Exatas (CCE), Diogo Francisco Rossoni e o secretário executivo do Separtec, José Maurino Oliveira Martins.
 
Startups do 13º Batch Evoa:

2 Care Tech - Saúde e Tecnologia
 
4 Focus - Tecnologia, Marketing e IA
 
Arquitask - Tecnologia e Construção Civil
 
EletroArte - Eletroeletrônica
 
Gestão Pousada - Turismo Rural
 
MedFlow - Saúde, Educação e Entretenimento
 
Méner - Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC)
 
PacSolutions / Consort Sales - Tecnologia e Serviços Financeiros
 
Planetarium - Empregabilidade e RH
 
Revoo - Direito do Consumidor
 
SDSYNC - Tecnologia e Energia Renovável
 
Veels - Tecnologia e Ecommerce
 
Volyo Audiobooks - Acessibilidade, Educação, Entretenimento e IA

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